Se me criticaram por falar de uma "cagada" anteriormente, então, trago-lhes um sujeito bem mais (infinitamente mais) legitimado para falar dessas coisas: Um poema de Paulo Leminski. Com certeza, esse sujeito tem mais autoridade pra falar de "bosta" do que eu. Ao menos, pra falar disso ele é mais poético. (Este post não tem imagem para não ser muito nojento...hehe)
Merda e ouro (Paulo Leminski)
Merda é veneno. / No entando, não há nada / que seja mais bonito / que uma bela cagada. / Cagam ricos, / cagam padres, / cagam reis e cagam fadas. / Não há merda que se compare / à bosta da pessoa amada.
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