Acontece que, durante o meu horário de almoço, aqui mesmo no meu trabalho, resolvi "levar um amigo meu do interior pro rio" (ou fazer montinho, soltar um barrão, etc. As variações das expressões para o ato de cagar são infindáveis nesse Brasil de meu Deus!!!) e, não sei porque cargas d'aguas deixei a porta do banheiro aberta. Arriei as calças, minha cueca nova ainda sem manchas de freadas, sentei-me no vaso gelado, comecei a ler a revista que acabara de comprar (Rev. de História da Bib. Nacional) e, enquanto achava-me no "meu 1 minuto intelectual do dia" um batalhão de mulheres (universitárias gostosas, por sinal!!!) passaram em marcha em frente a porta da minha privada (que de "privada" não tinha nada)! Quando olharam para mim, naquele momento intímo e pessoal, algumas sairam correndo, outras ficaram a observar atônitas...Mas, todas, todas, gargalharam!!!
Ao me levantar para fechar a porta, a revista que outrora era alimento para o meu conhecimento, tornou-se a "folhinha que cobria as vergonhas de Adão"!
Depois daqueles eternos 05 segundos, não consegui mais obrar, não consegui mais ler, não consegui mais estudar!! O que ocupa meus pensamentos são aquelas gurias que, fervorosamente rezo, nunca mais as veja ou que, no mínimo, que elas tenham se ocupado em olhar outros membros do meu corpo que não o meu rosto!!! Esta é minha petição ao meu Senhor!!
E falando em Senhor, acho que o culpado disso tudo foi o Zé Boêmio (entidade benigna duma religião que tô inventando) que, ontem, sabendo de minha devoção às suas santas práticas etílicas, arrebatou-me da sala de aula e, milagrosamente, levou ao seu Templo (buteco?), onde, juntamente com outros devotos de seus ensinamentos, compartilhamos do suco de cevada (Bebeis isso em memória de mim!)!
Acontece que, como efeito colateral, o santo suco de cevada do Zé Boêmio, deixa-nos um pouco lentos, desligados...Efeitos dos quais, creio eu, foram os motivos do meu lapso durante o meu "amontadinho"!!!
Mesmo assim, viva o Zé Boêmio!
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