E ver a criançada se divertir tanto com seus brinquedos nesse fim de ano dá uma saudade..."A saudade me levou a abrir a porta do armário dos brinquedos velhos. Lá estão eles, do jeito como os deixei: silenciosos, eternos, fora do tempo. São como eram. Brinquedos não envelhecem. Acordam do seu sono e me olham espantados, ao notar as marcas do tempo no meu rosto. E zombam de mim, com uma acusação: Bem feito! Esqueceu da gente, parou de brincar, envelheceu de repente! (Rubem Alves)
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