Nada mais lógico em época tão fraterna, festiva e religiosa!
Quando enfim eu nascì
Minha mãe me embrulhou num manto
Me vestiu como se fosse assim
Uma espécie de santo
Mas por não se lembrar de acalantos
A pobre mulher me ninava cantando cantigas de cabaré
Minha história é esse nome
Que ainda hoje carrego comigo
Quando vou bar em bar
Viro a mesa, berro, bebo e brigo
Os ladrões e as amantes
Meus colegas de copo e cruz
Me conhecem só pelo meu nome
De menino Jesus (Chico Buarque)
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